Palestra aborda saúde vegetal no semiárido nordestino




O Semiárido Em Foco desta sexta-feira (29) apresentará a palestra “Importância da sanidade vegetal para o Semiárido nordestino: o impacto da introdução de pragas na produção agropecuária da região”, pela fiscal agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Adriana Araújo Truta.

Promovido pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI), o evento ocorre a partir de 14 horas, na sede do Insa, em Campina Grande (PB). A entrada é gratuita, e o evento será transmitido pela Internet.

A exigência dos consumidores por alimentos saudáveis, de qualidade e com uma diversidade de opções cada vez maior vem favorecendo a bioglobalização de pragas ou o deslocamento de organismos de uma região para outra, inadvertida ou intencionalmente. Essas movimentações em larga escala ocorrem por vias aérea, marítima ou fluvial. Também, em menor proporção, pelo turismo ou importações não autorizadas para fins científicos, o que pode levar a prejuízos incalculáveis para os países.

Na sanidade vegetal, o termo praga é utilizado no sentido amplo da palavra, envolvendo os ácaros, insetos, fungos, bactérias, vírus, viróides, fitoplasmas, nematóides, plantas infestantes ou qualquer outro organismo capaz de causar danos aos vegetais e seus produtos. Semelhante ao que ocorre em outras regiões do mundo, no Brasil várias pragas, das mais diversas espécies, já foram introduzidas nas últimas décadas, acarretando sérias consequências à produção agrícola e à saúde da população.

Na região semiárida, os maiores impactos foram as introduções do bicudo do algodoeiro (1983) e da cochonilha-do-carmim (1999), que causaram prejuízos econômicos, sociais e ambientais, com reflexos no setor agropecuário até os dias atuais. Tais exemplos mostram a relevância da Sanidade vegetal para o Brasil, pois o tamanho continental do país, associado à extensa fronteira, clima tropical e vegetação exuberante, velocidade dos meios de transporte, intensa troca de mercadorias e movimentação de pessoas, dificulta o controle da entrada de pragas exóticas no País.

O Brasil adota medidas sanitárias e fitossanitárias para regular o comércio internacional de vegetais e seus produtos baseadas em normas, guias e recomendações internacionais. O conhecimento e adoção de tais medidas são imprescindíveis para que se possam minimizar os riscos de introdução de pragas no nosso País.

Fontes:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Instituto Nacional do Semiárido



28/11/2013 15:21


Artigos Relacionados


Embrapa desenvolve milho mais resistente ao Semiárido nordestino

Projeto São Francisco beneficiará 12 milhões de pessoas no semiárido nordestino

Projeto São Francisco beneficiará 12 milhões de pessoas no semiárido nordestino

Semiárido nordestino recebe recursos para criação e recuperação de poços profundos

Lauro Antônio diz que cultivo de palma é boa saída para a seca do semiárido nordestino

Cícero Lucena defende inclusão da micro-região de Guarabira no semiárido nordestino