PALMEIRA LAMENTA MORTE DE INTELECTUAL ALAGOANO



Amorte do escritor, intelectual e jornalista Carlos Moliterno, que era presidente da Academia Alagoana de Letras, foi lamentada pelo senador Guilherme Palmeira (PFL-AL). Segundo o senador, "Alagoas está de luto como estão a sociedade e todos os amigos de Moliterno, que, com a sua ausência, deixa mais pobre a cultura alagoana".

O senador fez um breve perfil do presidente AAL, que faleceu aos 86 anos, deixando viúva a poetisa e cronista Anilda Leão Moliterno. E lembrou que há poucos dias uma peça teatral de sua autoria, A Ilha, estava sendo montada pela Associação Teatral de Alagoas e seria apresentada em breve, na rua em que o escritor nasceu.

Guilherme Palmeira usou palavras do próprio Moliterno para manifestar sua consternação com o seu desaparecimento e pediu sua transcrição nos anais do Senado. "Palavras ao mesmo tempo mais simples e mais eloqüentes, como ele encarava o termo da sua própria existência ao escrever: Não era dia e nem a noite. O relógio parou. Parou a vida".

- O relógio da vida de Carlos Moliterno, o Orfeu das Solidões Marinhas, como bem registrou a nossa imprensa, parou, mas não parou o nosso relógio que marca o sentimento de nossa estima, apreço e respeito por ele - finalizou Guilherme Palmeira.



04/06/1998

Agência Senado


Artigos Relacionados


PALMEIRA LAMENTA MORTE DE MÉDICO E HUMANISTA ALAGOANO

PALMEIRA REGISTRA MORTE DE ESCRITOR ALAGOANO

TEOTÔNIO VILELA LAMENTA MORTE DE EX-GOVERNADOR ALAGOANO

PALMEIRA LAMENTA MORTE DE JORNALISTA

PALMEIRA LAMENTA MORTE DE ARTISTA PLÁSTICA ALAGOANA

PALMEIRA ELOGIA ADMINISTRAÇÃO DE DESEMBARGADOR ALAGOANO