Papaléo pede a troca de medicamentos usados pelo Ministério da Saúde no combate à hipertensão
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) pediu ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a troca dos medicamentos utilizados pelo Ministério no combate à hipertensão arterial, doença também conhecida como pressão alta. Afirmou que o Captopril, atualmente utilizado, deve ser substituído por outros mais modernos, como o Losartan e o Valsartan.
O parlamentar disse ter "respeito absoluto" pelo ministro e pediu a substituição do medicamento por considerá-lo "ineficiente" e "completamente ultrapassado". Papaléo Paes pediu também que o ministério empreenda com urgência uma campanha de esclarecimento à população sobre os males da hipertensão.
O representante amapaense afirmou que a hipertensão é uma pandemia mundial e atinge mais de um bilhão de pessoas. Disse que no Brasil não há estatísticas confiáveis sobre a doença, mas citou dados do Banco Mundial, utilizados pela Sociedade Brasileira de Hipertensão, segundo os quais 75% dos custos de saúde são efetuados para o tratamento de doenças esquêmicas do coração. Destes, 31% são gastos com hipertensão, "o principal fator de risco das doenças cardiovasculares".
Papaléo Paes disse que o uso de medicamentos no combate da hipertensão pode evitar até 40% dos casos de derrame, 25% dos casos de infarto e 50% dos casos de insuficiência cardíaca.
O senador disse que seu pronunciamento foi inspirado com conversa que teve com o cardiologista e deputado estadual do Amapá Manoel Brasil de Paula Filho. No mesmo discurso, o parlamentar versou sobre viagens que fez no estado; sobre pesquisas eleitorais; e sobre a falta de controle das urnas eletrônicas, tendo recebido apartes dos senadores Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Paulo Paim (PT-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF).
14/09/2009
Agência Senado
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