Para Cristovam, governadores contrários ao piso dos professores são "medievais"



O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) enalteceu nesta sexta-feira (17) o primeiro ano de criação do piso salarial para os professores, fixado em R$ 950,00. Mas lamentou que o piso ainda não esteja plenamente em vigor, em virtude de uma ação judicial patrocinada por cinco governadores que, observou, insistem em não pagar o salário aos professores, por considerá-lo inconstitucional.

- Parece que esses governadores ainda vivem na era medieval e do obscurantismo - resumiu Cristovam Buarque.

O senador João Pedro (PT-AM), em aparte, concordou com Cristovam Buarque e disse que a postura dos cinco governadores "é criminosa contra os professores e o ensino".

Ao fazer uma correlação entre o primeiro aniversário de criação do piso salarial dos professores e os 40 anos da chegada do homem à Lua, em missão espacial dos Estados Unidos em 1969, Cristovam Buarque disse que os atrasos brasileiros se devem ao fato de o país nunca ter priorizado a educação de base, a ciência e a tecnologia.

Crise no Senado

Cristovam também voltou a chamar a atenção para a crise que o Senado enfrenta. Para ele, a população "já começa a se revoltar" contra os senadores que, garantiu, não encontram caminhos para que o Senado saia da crise.

- Saio de recesso vendo a Casa pegando fogo, sem chamar os bombeiros - alertou Cristovam Buarque, ao cobrar dos parlamentares menos discursos e mais ação.



17/07/2009

Agência Senado


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