Para presidente da ANA, Brasil não prioriza questões hídricas



O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo, criticou, nesta quarta-feira (25), a falta de prioridade para as questões hídricas na agenda brasileira. Segundo ele, a preservação da água não é tratada de forma prioritária nos debates sobre os dois principais temas em discussão no país – o Código Florestal e a Rio+20.

 

- O Código Florestal está focado nas questões rurais e quase nada [se dedica] para a preservação das Áreas de Preservação Permanente da água. O projeto original da Rio+20 é patético. [Reserva] apenas três parágrafos de redundância para tratar das questões hídricas, que nada acrescentam – ressaltou o presidente da ANA.

 

Em sua opinião, o Brasil precisa tomar iniciativa de liderança e elevar o patamar da discussão sobre os recursos hídricos. Para ele, deve-se caminhar para a possibilidade de criação de um comitê de bacias hidrográficas entre o Brasil e o Paraguai ou para se propor um plano de recursos hídricos sul-americano.

 

Vicente Guillo participa de audiência pública para debater o tema “Rios Transfronteiriços” na Subcomissão Permanente da Água, que integra a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado.

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25/04/2012

Agência Senado


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