Para Suplicy, Rio+20 deve ser trabalhada sob novo paradigma civilizatório
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse, nesta terça-feira (6), ser preciso trabalhar para realizar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho, à luz de um “novo paradigma civilizatório para a humanidade”. Segundo ele, o século 21 é marcado pela democracia, a velocidade da tecnologia e a forte atuação da juventude, e não mais pelo domínio das elites tradicionais.
– É assim que os jovens estão conseguindo abalar o mundo, e não as conferências dos governos que, no fundo, não têm essa agilidade para mudanças – afirmou Suplicy.
O parlamentar disse acreditar que a sociedade tem falado e se preparado pouco para o que será discutido na Rio+20 e que os setores organizados já deveriam estar se mobilizando para questionar e dar contribuições à aprovação de ações efetivas para o futuro do planeta no evento.
– Precisamos construir um mundo mais solidário que competitivo, para conseguirmos levar avante este novo paradigma civilizatório que está nascendo, conforme ressalta a nossa querida Rose Marie Muraro. Caso contrário, se a Rio+20 e as revoltas dos jovens fracassarem, o planeta estará fadado a um triste destino, pois sem mudanças nas políticas ambientais as gerações futuras estarão comprometidas – avaliou.
06/03/2012
Agência Senado
Artigos Relacionados
Suplicy faz elogio à sensibilidade feminina e defende novo paradigma civilizatório
Concessão florestal: um novo paradigma de uso das florestas
Marina Silva conclama professores à construção de um novo processo civilizatório
Lando: 11 de setembro pode levar a novo paradigma mundial
Walter Pinheiro cita Delfim Netto: 'Brasil vive novo processo civilizatório'
Marina Silva chama atenção para dilema civilizatório do século