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Paraíba terá ações de combate à violência contra jovens negros

Ações que criam oportunidades, inclusão social e autonomia aos jovens fazem parte do programa Juventude Viva – Plano Nacional de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra, que chega a João Pessoa, na próxima semana. A Paraíba é o segundo estado a aderir ao Juventude Viva, iniciativa que conta com uma articulação entre dez ministérios sob a coordenação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e a Secretaria-Geral, por meio da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ). O primeiro a receber as ações do projeto foi Alagoas.

A solenidade de abertura do projeto, que visa reduzir a vulnerabilidade dos jovens a situações de violência física e simbólica, ocorrerá na segunda-feira (12). 

Dados do ‘Mapa da Violência 2012: Os Novos Padrões da Violência Homicida no Brasil’, mostram que a Paraíba sempre apareceu entre os estados com baixos índices no contexto nacional, mas que na última década, o estado ingressou numa forte escalada de violência.

Após 11 anos de acréscimo percentual e nominal do número de homicídios, a Paraíba, que já esteve entre os seis estados mais violentos do País, vem apresentando reduções significativas dos índices de violência. “Junho de 2013 foi o melhor mês desde 2009 com queda de três dígitos. João Pessoa e Campina Grande, os dois maiores municípios do estado, continuam concentrando ocorrências, mas essa concentração diminuiu na década. Se em 2000 foram responsáveis por 67,6% do total de homicídios do estado, para 2010 essa participação cai para 55%”, afirmou o governador do estado, Ricardo Coutinho.

Sobre o Plano

O Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra – Juventude Viva é resultado de uma intensa articulação interministerial, que foi debatido também com movimentos e entidades da sociedade civil na 1ª e 2ª Conferencia Nacional da Juventude, em 2008 e 2011.

Através do Juventude Viva serão realizadas ações de prevenção, que visam reduzir a vulnerabilidade desses jovens, criando oportunidades que assegurem sua inclusão social e autonomia, com a oferta de equipamentos, serviços públicos e espaço de convivência nos territórios mais violentos, além do aprimoramento da atuação do Estado para enfrentar o racismo institucional e sensibilizar os agentes públicos para o problema.

O plano foi elaborado com a parceria dos ministérios da Justiça, Saúde, Educação, Trabalho e Emprego, Cultura e Esporte e está sob a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República, por meio Secretaria Nacional de Juventude, e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Fonte:

Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

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