Passageiro no banco de trás corre mais risco de fraturas no rosto em caso de acidente
É o que aponta levantamento realizado pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde
Pessoas que viajam no banco de trás dos automóveis estão mais sujeitas a fraturas no rosto em caso de acidentes. É o que aponta levantamento realizado pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, com base em 297 pacientes que deram entrada no pronto-socorro da unidade entre 2001 e 2006.
Segundo o estudo, os ocupantes do banco traseiro apresentaram, em média, 7,23 ossos da face fraturados por pessoa, seguido pelos motoristas, com 5,54 fraturas por paciente. Os passageiros dianteiros apresentaram índices de fratura menor, por não estarem expostos à colisão com o volante.
Do total de pacientes estudados pelo HC, 151 eram vítimas de acidentes de trânsito e 56 estavam no interior do veículo no momento da colisão. Foram constatadas 323 pequenas fraturas nesses ocupantes de automóveis. As pessoas pesquisadas que estavam na parte de trás do carro não utilizavam o cinto de segurança na hora do acidente.
“A falsa sensação de proteção faz com que os usuários do banco traseiro abram mão do dispositivo de segurança, pois acreditam que longe da zona de impacto nada irá acontecer”, afirma o cirurgião plástico Alexandre Fonseca, do HC.
Os pesquisadores também concluíram que a posição do motorista no veículo, mesmo com a utilização do cinto de segurança, por vezes não impede o impacto da face contra o volante ou a coluna do pára-brisa.
Da Secretaria Estadual da Saúde
(C.M.)
02/07/2008
Artigos Relacionados
Passageiro no banco de trás corre mais risco de fraturas no rosto em caso de acidente
Brasil corre risco de ficar para trás na discussão sobre mudanças climáticas, diz representante do Instituto Socioambiental
Brasil ainda corre alto risco de acidente nuclear como o do Césio-137, diz senador
Negro corre 3,7 vezes mais risco de ser morto, diz Ipea
Gleisi: Brasil não corre risco de racionamento e consumidor não pagará mais por energia elétrica
Brasil não corre risco de racionamento de energia