Patrocínio defende redução das desigualdades no desenvolvimento da ciência
De acordo com a política vigente, a distribuição dos recursos para a área científica segue critérios estabelecidos pela contribuição regional ao Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo o senador, anomalia que o próprio Ministério da Educação estaria reconhecendo ao informar que a região Sudeste absorve o maior volume de verbas do orçamento.
Dados do Ministério citados por Patrocínio dão conta de que os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que já reúnem 11 universidades públicas, possuem 42 das 72 universidades particulares. Além disso, dentre as quase 3 milhões de matrículas nos diversos cursos de graduação no país, em 1998, 8% foram feitas no Centro-Oeste e 55% no Sudeste, acrescentou o senador, assinalando que essa desproporção repete-se nas matrículas de pós-graduação.
- Enquanto o Centro-Oeste ostenta a irrisória taxa de 1,2% de alunos com o título de doutor, o Sudeste domina a produção nacional com a marca de quase 90%. Isso se verifica com mais ênfase nas áreas de engenharia, saúde e ciências agrárias. Do ponto de vista do número de programas oferecidos, o quadro não se altera, privilegiando o Sudeste, que conta com quase 75% da totalidade nacional, ao passo que o Centro-Oeste mal chega nos 3% - afirmou.
23/04/2001
Agência Senado
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