Patrocínio repudia racionamento compulsório no Tocantins



O senador Carlos Patrocínio (PFL-TO) repudiou a possibilidade de o Tocantins ser obrigado a racionar energia elétrica, conforme anunciaram as autoridades que estão gerenciando a crise no setor. Ele argumentou que o estado gasta apenas 1% do consumo do país e se utiliza da energia proveniente da hidrelétrica de Tucuruí (PA), que está vertendo água por falta de linhas de transmissão para aproveitar todo o seu potencial energético.

Segundo o senador, a hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães entra em funcionamento no próximo mês de setembro, adicionando 170 megawatts ao sistema energético do país. "Por esses motivos, não podemos aceitar que o Tocantins seja incluído no racionamento, decisão que poderá atrapalhar indústrias em expansão no estado", protestou Patrocínio.

Ele anunciou que o governador do Tocantins Wilson Siqueira Campos virá a Brasília para conversar com os ministros da Casa Civil Pedro Parente e de Minas e Energia, José Jorge, e até com o presidente Fernando Henrique, para tentar uma solução para o impasse. "O racionamento não pode ser impingido ao governo, empresários e população tocantinenses. Não há motivos técnicos que justifiquem essa medida", garantiu.

Carlos Patrocínio manifestou ainda sua satisfação com o final da greve dos policiais militares em Tocantins, "sem mortes ou traumatismos". Ele aplaudiu a atitude serena do governador Siqueira Campos e a participação decisiva do Exército que, com bom senso, pôde contornar a situação. "Por delegação do Senado, nós, os três senadores pelo Tocantins, fomos até Palmas para mediar a situação. Por felicidade, quando lá chegamos, a greve já havia terminado", relatou.

07/06/2001

Agência Senado


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