Pepe Vargas cumpre último compromisso como ministro



O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, participou, neste sábado (15), do 3º Seminário da Agroindústria Familiar de Flores da Cunha (RS). No encontro, ele palestrou para mais de 50 pessoas sobre os programas do governo federal que beneficiam os agricultores familiares, principalmente os produtores de uva. Esta foi a última agenda de Pepe a frente da pasta, que será, a partir de segunda-feira (17), conduzida por Miguel Rossetto, como anunciado pela Presidência da República.

Pepe apresentou estatísticas da produção de uva em território gaúcho. Há 32 mil estabelecimentos que produzem o fruto no Brasil. Destes, 21 mil estão no Rio Grande do Sul, e 17 mil são da agricultura familiar (83%). O País possui 82 mil hectares de uva plantados e 60% estão no estado sulista.

O ministro também elencou e explicou as políticas ofertadas pelo MDA que impulsionam a produção e a venda de produtos, como os programas de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) e de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). 

“É um volume muito grande de recursos no Brasil inteiro. São políticas de crédito rural, de garantia de preço mínimo, que permite a venda lucrativa, mesmo quando o produtor tem estoque excessivo”, afirmou o ministro. As políticas de compras governamentais foram debatidas a parte pelos presentes. 

O ministro citou a importância dos programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e de Alimentação Escolar (Pnae). “O futuro desses programas será ainda mais organizado. Temos discutido muito isso no governo. Hospitais, presídios, restaurantes universitários e escolas públicas passaram a ter, e vão continuar oferecendo, produtos de qualidade, provenientes da agricultura familiar. Inclusive o suco de uva, produzido em quantidade maciça pelas agroindústrias do Rio Grande do Sul”, garantiu Pepe Vargas.

Ainda durante a palestra, o ministro exibiu os resultados da maior atenção dada pelo Governo Federal à agricultura familiar. Em 10 anos, o acesso ao crédito rural, por parte dos produtores familiares, cresceu 717%, enquanto o agronegócio subiu 344%. “Eles também cresceram, porque o governo nunca deixará ninguém na mão. Mas o crédito contribuiu para o desenvolvimento da agricultura familiar porque o governo priorizou esse público”, assegurou.

Mais conhecimento

O 3º Seminário da Agroindústria Familiar de Flores da Cunha ainda contou com palestras sobre assistência técnica (Ater) e escoamento de produtos. Igor Bertolini, 19 anos, foi para o evento para se informar melhor e repassar os conhecimentos para os tios, donos de uma propriedade de 15 hectares em Nova Pádua (RS). “É bom aprender os saberes de outras pessoas mais experientes para ter novas ideias. Saber como funcionam os programas de governo até para que nós tenhamos como acessar”, admitiu o jovem.

Apesar da pouca idade, Igor tem uma certeza: quer ficar no campo. “Fiz um curso de tecnologia em horticultura e não tenho vontade de sair de lá. O rural é meu lugar”, diz Bertolini, que auxilia no cultivo de uva e pêssego na chácara dos parentes.

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Agrário



15/03/2014 17:14


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