PERFIL/Jerônimo tem planos para a juventude e o setor primário



O Parlamento gaúcho será renovado a partir do ano que vem, tanto pela representação de deputados eleitos pela primeira vez, como pela presença dos jovens no seu plenário. Jerônimo Goergen, com apenas 26 anos, foi eleito pela juventude do Partido Progressista Brasileiro. Advogado, formado pela Universidade Luterana do Brasil, em Canoas, traz para a Assembléia Legislativa a sua experiência como militante jovem do PPB, mas já com passagem pelo centro do Poder, em Brasília, como assessor do ministro da Agricultura, Pratini de Moraes.

Para chegar ao Legislativo Estadual, Jerônimo, que obteve 37.229 votos, se preparou durante sete anos, como ressalta. O jovem deputado já presidiu, por duas vezes, a Juventude Progressista Gaúcha. Foi também 2º vice-presidente e secretário-geral. O trabalho na juventude do partido resultou na eleição para a Assembléia Legislativa, o que encara como "um desafio com responsabilidade", que, garante, estar preparado para enfrentar.

Jerônimo Goergen entende que a sua eleição simboliza o amadurecimento da juventude, no Estado. Acredita ainda que isto comprova a vontade do eleitor em renovar. O novo deputado lembrou o fato de o PPB apostar no jovem. “Em 2000, o PPB foi o partido que mais elegeu vereadores jovens, somando 271, contra 65 de eleição anterior.

Gabinete jovem A juventude não estará representada somente com a presença de Jerônimo na Assembléia. Ele diz que quer ser "o mais velho do meu gabinete”. Jerônimo pretende formar uma equipe de trabalho com a geração que o ajudou a se eleger. E nos seus planos de atuação também estão projetos voltados para o jovem, como o que trata do crédito educativo, onde o estudante pagará o financiamento com a prestação de serviços à comunidade depois de formado. Goergen disse que proporá a criação de uma subcomissão, na Assembléia, para tratar da questão.

Banco da Terra, a reforma viável Ele buscará na sua experiência, principalmente no Ministério, levantar também questões relacionadas à agricultura. Lembra que o Estado tem a vocação voltada para o setor primário, onde a matéria-prima está presente, faltando, porém, políticas voltadas para agroindústria. Além disto, defende a implantação de um banco de terras como parte da política agrária. “É viável uma reforma pacífica”, afirma.



10/16/2002


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