Perillo diz que CPI é exercício de democracia



O vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), considera a instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que vai investigar suspeitas de irregularidades na Petrobras um exercício de democracia, a exemplo de outras investigações que o Senado decida conduzir no âmbito de suas prerrogativas constitucionais.

Ao deixar o 1º Fórum Nacional PSDB-Mulher, realizado em Brasília, ele falou do ato público contra a CPI da Petrobras, realizado nesta quarta-feira (03) no gramado em frente ao Congresso e convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação Única dos Petroleiros e Coordenação dos Movimentos Sociais. Representantes dessas entidades teriam manifestado o desejo de um encontro com o vice-presidente.

- Se me procurarem, eu os receberei e direi que fazer CPI é exercício de democracia. Eles fazem um desserviço à Petrobras quando tentam impedir que se investigue o que se vai investigar. Se a Petrobras não fez nada de errado, ao final dos seus trabalhos a empresa terá um salvo conduto, o que é muito bom para o país. Mas se as investigações não puderem ser aprofundadas, fica parecendo que a empresa tem algo escondido. - disse o senador.

De acordo com Perillo, a CPI, que começaria a trabalhar nesta terça-feira (02), teve sua instalação adiada para quinta-feira (04), às 11h, quando serão eleitos presidente e vice-presidente e indicado o relator das investigações contra suspeitas de irregularidades atribuídas à estatal e à Agência Nacional de Petróleo.



03/06/2009

Agência Senado


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