Pesquisador da ONU diz que RS é o 3º em criminalidade no país
De acordo com o palestrante, de um grupo de 10 crimes escolhidos para avaliar a violência, o Estado teve índices altos em seis: outros furtos, outros roubos, furto de veículos, lesão corporal, estupro e seqüestro. No ranking geral, ficou entre os cinco estados mais violentos do país. Kahn acredita que a solução para conter os crimes contra o patrimônio é o aprimoramento da prestação de serviço de segurança, fazendo investimento em outras modalidades de policiamento, como o comunitário ou o orientado.
"O diagnóstico é um instrumento importantíssimo para o combate da criminalidade, mas é pouco adotado no Brasil, com exceção de Minas Gerais e São Paulo. Sem esses bancos de dados nas mãos das polícias, se tem quase sempre uma política de segurança pública feita às cegas", assegurou, salientando que não há relação entre número de policiais e de crimes, mas o que importa é o tipo de ação.
Para o presidente da Comissão, deputado Elmar Schneider, a palestra foi extremamente enriquecedora e ratificou a preocupação da sociedade riograndense. "Agora sabemos que não existe apenas uma sensação de insegurança. Os números são incisivos. Acredito que o estudo estatístico possa contribuir para que o poder público possa criar mecanismos e ações que garantam mais tranqüilidade e segurança aos cidadãos", concluíu.
04/30/2002
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