Pinhal da Serra: Marcon diz que foi recebido a bala
Para Marcon, numa atitude isolada o comandante daquela operação recebeu os manifestantes a golpes de sabre, balas de borracha e pauladas. "Quando pedimos para conversar, o comandante local nos recebeu a bala, tentei intermediar o diálogo evitando o conflito, mas o Tenente Coronel Martins se negou a me receber, muito menos conversar", dise o deputado.
Marcon achou estranha a repentina mudança de atitude do Tenente Coronel, em querer participar do diálogo após o conflito, que tinha um saldo de 4 pessoas feridas. "Não posso aceitar que um oficial preparado para tal ação, não siga os procedimentos normais da sua corporação, que é inicialmente evitar o conflito. Fui a Pinhal da Serra para tentar uma negociação e em nenhum momento - assim como meus companheiros -, reagimos".
O parlamentar afirma que aquilo foi uma ação isolada, de um oficial que infelizmente não ouviu os dois lados do conflito. Quando a justiça concede o interdito proibitório, significa executar a tarefa da maneira mais adequada possível, conciliando o interesse público, afirma Marcon.
O líder petista elogiou a postura do governo do Estado, que enviou o secretário de segurança, José Paulo Bisol e o comandante geral da Brigada Militar para o local para verificar in loco a situação. O deputado também entendeu correta a posição do governo em afastar o Tenente-Coronel Luiz Carlos Martins, pois esse cometeu excessos e abusou de sua autoridade.
03/15/2002
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