Plano de Ações Estratégicas inclui diagnóstico precoce do câncer



Aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos, ampliar a cobertura do exame preventivo do câncer do colo uterino em mulheres de 25 a 64 anos e tratar 100% das mulheres com lesões precursoras do câncer do colo do útero, essas são metas que fazem parte do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), lançado nesta semana pelo Ministério da Saúde.

Segundo a presidenta da República, Dilma Rousseff, esses objetivos devem ser cumpridos no período de 2012 até 2022. Na última quarta-feira (20), durante a abertura da conferência de alto nível da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidenta destacou a necessidade de prevenir e controlar as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Os cânceres de mama e do colo do útero são o segundo e o terceiro mais incidentes entre a população feminina brasileira,( o primeiro é o câncer de pele não melanoma). Esses dois tumores juntos foram responsáveis pela morte de 16.547 mulheres em 2008, de acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde.

A causa mais frequente do câncer do colo do útero é a infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV). Embora o HPV seja um vírus sexualmente transmissível, o uso de preservativo (camisinha) não impede totalmente o contágio. Em fase inicial, o câncer do colo do útero não apresenta sintomas. Por isso, é fundamental que todas as mulheres entre 25 e 64 anos façam o exame preventivo (Papanicolau).

Em relação ao câncer de mama, os maiores desafios do Brasil são fazer o diagnóstico precoce e o tratamento no tempo oportuno. Identificado em estágios iniciais, quando as lesões são menores de dois centímetros de diâmetro, apresenta elevado percentual de cura. Atualmente, as taxas de mortalidade por câncer de mama no País são elevadas porque cerca de 40% dos casos são diagnosticados tardiamente.

O exame clínico anual das mamas (a partir dos 40 anos) e a mamografia, a cada dois anos, dos 50 aos 69 anos, são os métodos recomendados para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil.

 

Fonte:
Ministério da Saúde



21/09/2011 15:37


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