Pochmann, do IPEA, mostra que a qualidade do crescimento alcançou padrão instável em janeiro
Aplicado ao último mês de janeiro, o indicador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que mede a qualidade do desenvolvimento do país revelou o resultado de 225,4, o que indica uma qualidade instável, sem convergência entre os três indicadores base - a expansão econômica, os ganhos sociais (o bem estar da população) e a inserção externa do país. No que se refere ao bem estar, o órgão mede o nível de emprego, a distribuição de renda e a mobilidade social, entre outros aspectos.
Essas informações foram prestadas há pouco pelo presidente do Ipea, Marcio Pochamm, em reunião da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), depois de descrever a metodologia de cálculo do indicador, composto por cinco faixas de pontuação (de 0 a 100; acima de 100 a 200; acima de 200 a 300; acima de 300 a 400; e acima de 400 a 500).
De acordo com Pochmann, a metodologia foi aplicada de forma retroativa, a partir de 2002, ano que foi considerado como referência porque todos os dados estatísticos necessários estão disponíveis. O estudo teria mostrado uma evolução na situação global do país, cujo melhor patamar foi alcançado em 2007 e regressão mais recente.
Ele disse que os avanços obtidos até 2007 resultaram, sobretudo, dos ganhos na qualidade do bem estar da população. No entanto, demonstrou preocupação com a possibilidade de retrocesso, caso não seja interrompida a trajetória de queda da atividade econômica decorrente dos efeitos da crise financeira mundial.
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26/03/2009
Agência Senado
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