Polo Industrial de Manaus é exemplo de crescimento econômico com proteção ambiental, diz Alfredo Nascimento
Em discurso nesta quarta-feira (3), o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) disse que o Brasil desperdiçou a chance de provar ao mundo o quanto está avançado e de mostrar um projeto que efetivamente promove o crescimento econômico e preserva o meio ambiente: o Polo Industrial de Manaus.
De acordo com o senador, a Conferência da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em junho no Rio de Janeiro, foi um evento em que se “jogou dinheiro fora” – R$ 150 milhões só com estrutura, segundo a imprensa – já que existem políticas públicas mais eficientes, e que produziu um documento fraco. A sociedade, segundo ambientalistas, não foi ouvida pelos líderes dos 193 países integrantes da ONU, e os objetivos que o documento sugere nem sequer serão implantados agora, ficaram para 2014 e 2015, observou.
Enquanto isso, o Polo Industrial de Manaus é o indutor do desenvolvimento da economia do Amazonas, com negócios comprometidos com a sustentabilidade da região que impedem a exploração irracional dos potenciais naturais, tornando possível a preservação de 98% da Floresta Amazônica no estado.
De acordo com avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as mais de 500 empresas instaladas no polo faturaram R$ 26 bilhões, geraram 105 mil postos de trabalhos diretos, exportaram US$ 1 bilhão, registraram próximo de US$ 7 bilhões em investimentos fixos e arrecadaram algo em torno de R$ 15 bilhões em tributos.
- Como parte estratégica da Zona Franca de Manaus, o Polo Industrial é um modelo de desenvolvimento e preservação da Amazônia. E é prova também de que o Brasil está muito à frente de outros países no que se refere ao crescer com sustentabilidade. Somos capazes de multiplicar nosso capital, atrair investimentos externos e proteger nossa biodiversidade simultaneamente – afirmou o senador.
04/07/2012
Agência Senado
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