Portal da Rede Social São Paulo integra agentes participantes



Uso da Internet possibilitará a troca de experiências de maneira eficiente, simples e barata

Desde o dia 14 está no ar o portal da Rede Social São Paulo.O objetivo é integrar os agentes participantes que compõem o sistema: organizações representativas da sociedade, setor empresarial e governo. “Após quatro anos, resolvemos utilizar a Internet como forma de integrar nossos parceiros e trocar experiências”, explicou Rogério Amato, secretário de Assistência e Desenvolvimento Social.

A nova página eletrônica foi criada em parceria com a Comunitas, organização que dá continuidade ao trabalho iniciado pela Comunidade Solidária, presidida pela antropóloga Ruth Cardoso. O portal visa a fortalecer a articulação entre seus integrantes, reencontrar pessoas, compartilhar conhecimento, conectar ações e disseminar as boas práticas criadas pelas diversas redes sociais locais, colaborando para o aprimoramento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA).

Amato explicou que a Rede Social São Paulo tem o apoio da rede V2V, desenvolvida pelo Portal do Voluntário para fortalecer ações sociais. “O portal é um sonho desde o primeiro momento. É fundamental para que as pessoas se falem de maneira organizada, para que desenvolvam projetos comuns. Dessa maneira, as experiências serão multiplicadas de uma forma simples e barata. A comunicação é o combustível do movimento", declara o secretário. 

Conheça o projeto – A Rede Social São Paulo nasceu em 2003 e teve desde o início “o compromisso pessoal de fazermos juntos”. Participam do sistema o primeiro, o segundo e o terceiro setores. “Naquela época, muitos municípios no Estado apresentavam Índices de Desenvolvimento Humano (IDHs) baixos e havia necessidade de garantir o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para reverter essa situação, o primeiro, o segundo e o terceiro setores resolveram criar um mecanismo que ajudasse a solucionar os problemas que esses municípios enfrentavam e que afetavam o dia-a-dia de seus habitantes. Para amenizar essas dificuldades, os militantes buscam incentivar a organização e a participação de toda a sociedade.

“O primeiro desafio da Rede Social foi fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Rede Social escolheu esse tema porque a garantia desses direitos tem reflexos diretos na estrutura familiar e em áreas fundamentais como segurança pública, saúde e educação. Logo, colocar o ECA em prática depende da articulação entre as pessoas que atuam na área da infância e da adolescência e de forças políticas e econômicas em cada município do Estado”, explicou Amato. 

Funcionamento – Educadores, profissionais de saúde, assistentes sociais, dirigentes de órgãos públicos e de organizações da sociedade, advogados, policiais, conselheiros de direitos e tutelares, juízes da infância, promotores de justiça, defensores públicos, além de lideranças empresariais e de governo estão ligadas ao projeto.

A Rede Social adotou um método desenvolvido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que favorece o encontro entre esses agentes para troca de conhecimento, reforçando o compromisso coletivo e o entendimento de que fazem parte de um mesmo sistema. O processo é dividido em três fases para que os agentes trabalhem juntos na defesa dos direitos da criança e do adolescente.

A primeira etapa envolve a mobilização de lideranças do primeiro, segundo e terceiro setores em um encontro de sensibilização e engajamento para que envolvam novos participantes na Rede. Na segunda etapa, as pessoas comprometidas com a causa se reúnem durante dois dias para levantar os principais entraves ao cumprimento do ECA na sua localidade.

Além desse diagnóstico, comprometem-se a desenvolver um plano de trabalho coletivo para articular iniciativas no enfrentamento dos problemas encontrados na sua região. Na terceira etapa o grupo participa de quatro encontros de formação sobre os temas relevantes identificados durante a etapa de diagnóstico. 

Recursos – Os recursos empregados pela Rede Social são obtidos via adesão espontânea de doadores que contribuem para o Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, administrado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Condeca). A entidade é um dos meios fundamentais para viabilização do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e para o cumprimento e execução das políticas de atendimento à população infanto-juvenil.

A gestão da Rede Social é liderada por um comitê integrado pelo Banco ABN AMRO Real, Fundação Itaú Social, Fundação Nestlé, Fundação Telefônica, Instituto Camargo Corrêa, Instituto Supereco SP, Instituto Unibanco, Instituto Votorantim e a Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo.

Outros parceiros doaram recursos para a execução do projeto piloto e de expansão da iniciativa: Alpargatas S.A, Banco Itaú, Banco ABN AMRO Real, Banco Nossa Caixa S.A, Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A, Indústrias Alimentícias Itacolomy S.A, Instituto Unibanco, Nestlé Brasil Ltda., Natura Cosméticos S.A., Sabesp, Santander Banespa, Telecomunicações de São Paulo SP, Telefônica São Paulo e Votorantim Participações S.A. 

SERVIÇO

Rede Social São Paulo: www.redesocialsp.org.br

Portal do Voluntário: www.portaldovoluntario.org.br

 

Maria Lúcia Zanelli

Da Agência Imprensa Oficial 

(I.P.)



08/28/2007


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