Preços na agropecuária paulista: segunda quadrissemana registra alta de 2,74%



Depois do recuo na quadrtissemana anterior, os preços voltaram a subir

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) registrou, na segunda quadrissemana de outubro, alta de 2,74%, influenciada pelos produtos de origem vegetal (IqPR-V), que tiveram variação positiva de 6,37%. Já os produtos de origem animal (IqPR-A) apresentaram queda de 4,74%. Depois do recuo na quadrissemana anterior, os preços voltaram a subir nesta.

Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo do índice, a variação do IqPR atinge 5,21% e o IqPR-V salta para 14,89%, graças principalmente à alta nos preços do tomate para mesa, da batata, da laranja para indústria, do milho e da banana nanica.

Os produtos do IqPR que apresentaram maior alta foram tomate para mesa (34,22%),  batata (24,81%), laranja para indústria (17,10%), milho (16,35%), banana nanica (16,20%), feijão (15,54%), arroz (13,26%) e laranja para mesa (12,42%).

No período analisado, para os preços em geral, o prolongamento do período anual de seca reflete-se em pressões altistas. Em função disso, o aumento nas cotações do tomate de mesa é resultado da redução da oferta do produto, fator que também afetou as cotações da batata, já que ocorreu uma redução da área plantada em ambos os produtos, conforme avaliação dos pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola da Secretaria (IEA).

Para o feijão, a valorização se dá em virtude da sazonalidade associada ao atraso do plantio devido à estiagem prolongada. Os preços desse alimento básico dispararam, mas com reduzido efeito sobre a renda do produtor, pois há muito pouco produto disponível. As primeiras colheitas da safra das águas deverão entrar no mercado no prazo de 20 a 30 dias.

Os produtos que apresentaram queda de preços na segunda quadrissemana de outubro foram carne frango (11,14%), ovos (10,16%), carne bovina (3,47%) e cana (2,14%). No caso de ovos, carne de frango e carne bovina, a queda está associada à ligeira retração das vendas no varejo, devido ao alto preço praticado. Ou seja, ocorreu um ajuste nos valores, que conseqüentemente refletiu nos preços pagos aos produtores. Para a cana, a queda continua sendo em função da baixa dos preços dos produtos finais (açúcar e álcool).

Do Instituto de Economia Agrícola

(I.P.)



10/18/2007


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