Presidente afirma não sentir "nenhum prazer" com a renúncia de Antonio Carlos Magalhães
- Seria bom que este episódio não estivesse sendo vivenciado - afirmou o senador, em entrevista no começo da tarde, na entrada do Plenário.
O presidente do Senado afirmou ser "uma figura sem ódio", mas com "muito entusiasmo". Disse não desejar nenhum desfecho que terminasse com a renúncia de um senador. De acordo com Jader, sua satisfação veio "no dia em que a maioria absoluta me escolheu como presidente do Senado".
Na entrevista a jornalistas de vários órgãos de comunicação, Jader Barbalho afirmou que o senador Antonio Carlos Magalhães terá o tempo que desejar para fazer seu discurso de renúncia. Segundo ele, em virtude da "situação excepcional" e do "caráter muito especial" do pronunciamento do ex-presidente do Senado, não irá limitar o tempo na tribuna para o senador pela Bahia.
Jader Barbalho disse que não pretende pedir aparte a Antonio Carlos Magalhães. Caso seu partido, o PMDB, seja atacado, o presidente do Senado afirmou que a defesa deverá ser feita pelo líder da agremiação no Senado, Renan Calheiros (AL).
Embora tenha lamentado a renúncia - que qualificou como "um ato pessoal e unilateral da vontade do senador" -, o presidente do Senado disse esperar que o episódio seja "sepultado como mais um registro da história do Brasil". Para ele, o que importa é preservar a instituição.
- O cemitério está cheio de homens insubstituíveis e sei que um dia eu mesmo estarei lá - afirmou.
30/05/2001
Agência Senado
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