Presidente da Alemanha será recebido pelo presidente do Senado



O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebe, nesta quinta-feira (8), o presidente da Alemanha, Horst Köhler, que realiza a primeira visita de um chefe de Estado alemão à América do Sul desde 2003, quando esteve aqui o então presidente Johannes Rau. A Alemanha é o principal parceiro comercial do Brasil na Europa e o Brasil é o maior mercado para as exportações alemãs na América do Sul.

Em 2006, o comércio entre os dois países atingiu US$ 12 bilhões - US$ 5,5 bilhões em mercadorias foram exportados pelo Brasil para aquele país e US$ 6,5 bilhões foram exportados pela Alemanha para os brasileiros. De acordo com o Itamaraty, a Alemanha ocupa hoje a 6ª posição em termos de estoque de investimentos diretos no Brasil, com mais de US$ 9 bilhões. E mais: as 1.200 empresas alemãs sediadas no Brasil são responsáveis pela geração de cerca de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

No mesmo dia em que visitará Renan Calheiros, Horst Köhler se encontrará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando discutirão, entre outros temas, cooperação econômica e comercial, o processo de integração regional em curso na Europa e na América do Sul, a reforma da Organização das Nações Unidas e a atuação conjunta no âmbito do Grupo dos 4 (Alemanha, Japão, Índia e Brasil). O presidente alemão está interessado também em conhecer as ações sociais do governo brasileiro, como os programas Fome Zero e Bolsa Família.

A visita do Presidente Köhler ao Brasil ocorre no momento em que a Alemanha ocupa, simultaneamente, a presidência do Conselho de Ministros da União Européia e a presidência do G-8 (grupo que reúne os sete países mais ricos do mundo e a Rússia). A chanceler Angela Merkel já formalizou convite ao presidente Lula para participar do segmento ampliado da Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo do G-8, a realizar-se no próximo dia 8 de junho, em Heiligendamm,.

Para o Itamaraty, o relacionamento entre Brasil e Alemanha justifica o enquadramento deste entendimento como parceria estratégica, formalmente reconhecida pelos dois governos no Plano de Ação assinado em fevereiro de 2002 e ratificado quando o presidente Lula visitou a Alemanha em 2003.

O Ministério das Relações Exteriores também entende que a constituição do G-4 acrescentou nova dimensão a essa parceria, ao conferir ao tema da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas um lugar prioritário na agenda dos dois países. Vivem hoje aproximadamente sete milhões de descendentes de alemães no Brasil.



05/03/2007

Agência Senado


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