Presidente da Câmara diz que homenagem a Niemeyer é justa, mas insuficiente
Ao discursar na sessão de homenagem a Oscar Niemeyer, nesta quinta-feira (20), o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia, disse que sessões como essa engrandecem quem homenageia. No caso de Niemeyer, gênio da arquitetura e militante político, disse o deputado, a homenagem é justa e necessária, mas seguramente insuficiente.
- Ele nos honra como brasileiro, numa trajetória que vai além da arquitetura e chega à solidariedade humana - afirmou.
Segundo Chinaglia, Niemeyer sempre foi solidário na sua genialidade e em seu coração. Apesar de ter sido expulso da Universidade de Brasília, lembrou o deputado, ele não guardou mágoas da cidade na qual construiu os mais belos prédios de sua carreira, tendo declarado que o prédio do Congresso Nacional sempre foi seu preferido.
Chinaglia lembrou ainda que o mundo reverencia Oscar Niemeyer, e o Brasil também, "mas ninguém pode esquecer que, em determinada época, ele foi obrigado a sair do país para poder exercer sua profissão".
- Foi recebido na França de braços abertos e obteve uma permissão de trabalhar como se arquiteto francês fosse. Hoje governo, Congresso e toda a população brasileira se unem nessa justa homenagem a esse gênio das artes plásticas e humanista de grande valor e sensibilidade - concluiu Chinaglia.
20/12/2007
Agência Senado
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