Presidente do Senado recebe o rei da Jordânia



O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, acompanhado de vários senadores, recebeu na tarde desta quinta-feira (23) o rei da Jordânia, Abdullah II, que faz uma visita à América Latina. Antes, o rei havia sido recebido no Palácio do Planalto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando realizaram uma reunião de negócios, com a presença de ministros dos dois países. Brasil e Jordânia estão assinando acordos de cooperação nas áreas agrícola, educacional, cultural, comercial e turística.

Abdullah II desembarcou junto à rampa da entrada oficial do Congresso e caminhou sobre o tapete vermelho até a entrada do Salão Negro, onde foi recebido por Garibaldi Alves. Eles conversaram por cerca de 20 minutos, na presença do presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), e dos senadores José Agripino (DEM-RN), Gerson Camata (PMDB-ES) e Adelmir Santana (DEM-DF). Depois, os senadores acompanharam o rei jordaniano até a divisa com a Câmara, onde o visitante foi recebido pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, e outros deputados.

Depois do encontro, que não teve a presença da imprensa e pôde ser filmado (sem som) apenas pela TV Senado e pela TV jordaniana, Garibaldi Alves informou que o rei se declarou "bastante animado e confiante" em um aumento no intercâmbio entre os dois países. Disse ainda que Abdullah II "exaltou o papel do Brasil nas relações internacionais" e que o nosso país "se credencia a ter um desempenho ainda mais importante nas relações internacionais, principalmente agora, com a crise financeira". O presidente do Senado informou ainda ter ouvido do visitante que o Brasil "parece maduro" para enfrentar a atual crise.

Segundo a imprensa internacional, a visita de Abdullah II à América Latina é uma iniciativa que aposta em uma aproximação entre o mundo árabe e os latinos, duas regiões que historicamente não deram no passado mostras de interesse mútuo. Conforme as mesmas análises, os árabes vêem hoje a região como uma aliada estratégica em termos de matérias-primas e intercâmbio comercial. Já os latino-americanos vêem nos árabes uma nova área de expansão econômica e de cooperação tecnológica.

As relações comerciais entre o Brasil e a Jordânia, segundo o Itamaraty, ainda são pequenas, mas crescentes. Nos últimos anos, foram impulsionadas pela aquisição de aviões da Embraer pela Royal Jordanian. Diferentemente de outros países do Oriente Médio, a Jordânia não tem petróleo. Sua população está próxima de 6 milhões de pessoas e o Produto Interno Bruto (PIB) de 2006 ficou em US$ 14,3 bilhões. O comércio entre os dois países é pequeno. Até setembro último, os brasileiros haviam comprado apenas US$ 10,8 milhões da Jordânia e exportado US$ 233 milhões, principalmente em carnes e produtos lácteos.



23/10/2008

Agência Senado


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