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Preso acusado de planejar roubo à Protege

Inaldo Henrique do Nascimento, conhecido por Baiano Dedinho, é apontado como o articulador em diversos assaltos

Policiais do Deic e da Delegacia de Roubo a Bancos prenderam nesta quarta-feira, 20, Inaldo Henrique do Nascimento, 41, conhecido por Baiano Dedinho. Ele é apontado como o articulador em diversos roubos realizados na Capital nos últimos anos, entre eles a invasão à sede da Protege, na Lapa, zona oeste da Capital, e do roubo ao Banco Itaú, no Ibirapuera, zona sul, ocorridos no ano passado.

Inaldo preso na Santa Casa de Santos onde se recuperava de ferimentos causados por três tiros (cabeça, rosto e  abdômen) durante uma discussão com suspeitos de assaltar a casa de um amigo em Mongaguá, no litoral de São Paulo, segundo contou o delegado Rui Ferraz Santos, da Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos. 

O delegado esclareceu que Inaldo não atirou contra a menina de 13 anos durante assalto ao banco Itaú, pois estava fazendo a guarda dos ladrões do lado de fora da agência. O responsável pelo crime foi um assaltante conhecido por Índio. Ele morreu em um assalto no Rio Grande do Norte e a polícia investiga se o fuzil apreendido com ele foi o mesmo usado para atingor a jovem.

Dinheiro

Com a prisão de Inaldo, quatro pessoas envolvidas no roubo da Protege já foram capturadas. “Não recuperamos o dinheiro, mas acreditamos que ele tenha gastado grande parte nesse período em que estamos atrás dele. Investigamos ainda se o Baiano usou uma parte para investimento”, disse.

Santos afirmou que 60 homens estão envolvidos direta e indiretamente no roubo, e podem ter dividido mais de R$15 milhões.

Sobre a personalidade de Inaldo, o delegado conto que tem uma personalidade capaz de submeter as pessoas à sua volta. "É um sujeito muito articulado para falar e tem uma capacidade organizacional muito boa”, concluiu.

A  polícia também constatou a participação de Baiano em uma tentativa de roubo contra um carro forte dentro de um supermercado, no Morumbi, pouco depois do roubo do Itaú, em 2007. Durante a ação, um vigilante foi assassinado. Ele foi indiciado por latrocínio nesse caso e no da Protege. No Itaú, a acusação é de tentativa de latrocínio.

Da Secretaria de Segurança Pública

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