Procon: Fundação divulga primeira pesquisa mensal de taxa de juros de 2006



Levantamento constata pequena queda da taxa média. No empréstimo pessoal, dois bancos diminuíram as taxas. Não houve nenhuma variação no cheque especi

A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, realizou em dez instituições financeiras, no dia 3 de janeiro, pesquisa de taxas de juros de empréstimo pessoal e cheque especial para pessoa física. Os bancos pesquisados foram HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

Empréstimo Pessoal - a taxa média dos bancos pesquisados foi de 5,42% a.m., inferior à do mês anterior, que foi de 5,44% a.m., significando um decréscimo de 0,02 ponto percentual.

As quedas verificadas foram:

Caixa Econômica Federal – alterou  de 5,24% a.m. para 5,05% a.m., o que significa um decréscimo de 0,19 ponto percentual, representando uma variação negativa de 3,63% em relação à dezembro/05.

HSBC – alterou de 4,99% para 4,97%, o que significa um decréscimo de 0,02 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,40% em relação à taxa de dezembro/05.

Os demais bancos mantiveram as taxas aplicadas em dezembro/05

Cheque Especial - a taxa média dos bancos pesquisados manteve-se em 8,31% a.m.. Não houve quaisquer alterações em relação às taxas praticadas em dezembro/05.

Os dados coletados referem-se às taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, sendo que para cheque especial foi considerado o período de 30 dias. No caso de variação da taxa do empréstimo pessoal  o tempo estipulado é de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo.

Conclusão

Neste mês, nenhum banco da amostra elevou suas taxas e, no cheque especial, a taxa média se mantém a mesma, pelo terceiro mês consecutivo.  No empréstimo pessoal, dos dez bancos pesquisados, dois diminuíram as taxas, o que provocou uma pequena queda na taxa  média, em relação ao mês anterior.

Esse comportamento evidencia a cautela do mercado financeiro, frente aos rumos da política monetária. Depois de dois anos de significativa expansão do crédito para pessoa física – principalmente em decorrência do avanço do crédito consignado – há previsões de uma desaceleração em 2006.

Nesta época do ano, em que  o orçamento está  comprometido com impostos, taxas, matrículas e despesas com material escolar, o consumidor deve priorizar o pagamento de dívidas e, se possível, utilizar o cheque especial somente em situações emergenciais e de curto prazo.

Confira as tabelas comparativas no site do Procon: http://www.procon.sp.gov.br/infpressgeralPesqbanc_0106.shtml
01/12/2006


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