Produção industrial do País avança 0,7% em setembro
A produção industrial brasileira deu sinais de recuperação em setembro e cresceu 0,7%, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após ficar estável (0,0%) em agosto e recuar 2,4% em julho. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta sexta-feira (1), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o instituto, o crescimento foi puxado pelo segmento de bens de capital, que avançou 4% ante agosto e 24,1% ante o mesmo período de 2012. O segmento de bens intermediários não registrou variação na comparação mensal e apresentou avanço de 0,4% ante setembro do ano passado.
Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, a indústria avançou 2,0% em setembro de 2013, após registrar queda de 1,2% em agosto.
No acumulado nos nove meses de 2013, a atividade industrial cresceu 1,6% frente a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, teve expansão de 1,1% em setembro de 2013, mantendo a trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado (-2,6%) e alcançando o resultado positivo mais elevado desde outubro de 2011 (1,4%), de acordo com o IBGE.
Crescimento por atividade
A expansão no ritmo da atividade industrial entre agosto e setembro foi observada em duas das quatro categorias de uso e 13 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para veículos automotores, com alta de 6,2%.
Outras contribuições positivas sobre o total da indústria vieram dos equipamentos de transporte (8,6%), produtos químicos (2,7%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (8,4%), farmacêutica (2,5%), produtos de metal (1,4%) e indústrias extrativas (0,8%).
Entre as 13 atividades que reduziram a produção, as de maior impacto para a média global foram em edição, impressão e reprodução de gravações (-12,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,5%). Houve queda nos setores de vestuário e acessórios (-10,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,5%), alimentos (-0,4%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-2,0%) e máquinas e equipamentos (-0,5%).
Entre as categorias de uso, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, os bens de capital avançaram 4,0%, com a expansão mais acentuada. O segmento de bens de consumo duráveis (2,3%) também apontou taxa positiva em setembro e aumentou a intensidade de crescimento frente ao resultado de agosto (0,6%). O setor produtor de bens intermediários (0,0%) repetiu o patamar do mês imediatamente anterior, após avançar 0,6% em agosto último.
A produção de bens de consumo semi e não duráveis (-1,4%) foi a única que registrou recuo em setembro de 2013, com o terceiro mês seguido de queda, acumulando perda de 3,7% no período.
Fonte:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
01/11/2013 11:33
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