Profissionais de saúde participam de curso pré-hospitalar



O Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE) ministrou o curso de socorro pré-hospitalar militar no Hospital de Aeronáutica de Belém (HABE) e na Base Aérea de Belém (BABE), entre os dias 24 e 27 de setembro. O objetivo foi capacitar profissionais de diversas instituições do Pará e do Maranhão a exercerem funções de gerenciamento, coordenação e auxílio nas missões de resgate, busca e salvamento.

Durante o curso, foram abordadas disciplinas como: lesões com risco iminente de morte, acidentes com múltiplas vítimas e transporte aeromédico. As instruções contaram com apoio do Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), que cedeu os helicópteros e militares para o treinamento das equipes.

Segundo o diretor do HABE e idealizador do curso, Coronel Médico Eduardo Serra Negra Camerini, as missões de resgate aeromédico apresentam índice cinco vezes maior de acidentes. “Isso demonstra o quanto é necessário balizar conhecimentos entre tripulantes e paramédicos para que as ações de socorro pré-hospitalares sejam mais seguras e efetivas não só para as vítimas, mas para a própria tripulação”, explica ele.

No último dia do curso, foi simulado um acidente aéreo com múltiplas vítimas. Após  o barulho de explosões, os alunos foram acionados para iniciarem o atendimento aos feridos. Chegando ao local, encontraram uma aeronave acidentada, muita fumaça e vítimas com diferentes graus de lesões. Sob pressão do tempo e dos instrutores, os alunos tiveram de aplicar os conhecimentos de triagem e condução dos feridos até o transporte simulado ao hospital.

“Foi muito emocionante, pois embora soubéssemos tratar-se de um treinamento, foi tão real a montagem do cenário e das vítimas que ficamos realmente muito nervosos, e é nesse momento que precisamos manter a calma para proceder de forma correta e salvar vidas. Foi um grande aprendizado”, comemora o capitão da PM, Ademi José de Souza Carneiro Júnior.

Para o chefe do SAMU de Belém e aluno do curso, Guataçara Gabriel, um dos pontos altos do treinamento foi aprender regras de organização e compromisso com a doutrina ensinada, “já que a hesitação entre a teoria e a prática, no salvamento real, pode custar muitas vidas”.

Outro benefício importante do treinamento é a proximidade de grandes eventos que terão palco no país, “já que a coordenação de forças entre diversos órgãos de saúde e de segurança pública será essencial para o encaminhamento correto das vítimas para os hospitais”, explica o Capitão Farmacêutico Willian Lyra Rocha, coordenador da equipe de instrutores do IMAE.

Fonte:
Força Aérea Brasileira



02/10/2013 18:02


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