Programa Melhor em Casa atende em seis estados
O programa Melhor em Casa já habilitou 152 equipes que prestam atendimento domiciliar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Após dois meses do lançamento, o programa que veio ampliar esse tipo de assistência já está presente em seis estados, beneficiando a população de 16 municípios.
Ao todo, são 95 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (Emad) e 37 Equipes Multiprofissionais de apoio (Emap). Neste total, estão incluídas também as 20 equipes federais do Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e do Grupo Hospitalar Conceição (GHC).
“Com esse programa, os pacientes recebem tratamento no melhor local que podem ser tratados, ou seja, em casa, junto com a família, envolvendo todos para a recuperação da saúde”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “As pessoas devem ser atendidos de forma integral e é esse nosso objetivo com a construção de redes de atendimento”, destacou. O Ministério da Saúde vai investir cerca de R$ 34,5 mil por equipe principal e R$ 6 mil por equipe de apoio, como incentivo de custeio.
A meta para o próximo ano é chegar a 250 equipes credenciadas. “Os apoiadores técnicos da atenção domiciliar estão intensificando a mobilização junto aos gestores estaduais e municipais para que possamos ultrapassar a meta de 2012. Para que isso aconteça, vamos publicar os cadernos de atenção domiciliar e ofertar cursos de educação a distância, em parceria com a Universidade Aberta do SUS (Unasus)”, enfatiza o coordenador do Programa Melhor em Casa, Aristides de Oliveira.
O coordenador destaca ainda que uma das prioridades é favorecer a troca de experiências entre gestores e equipes, por isso serão implementadas Comunidades de Práticas do Melhor em Casa, uma plataforma online de discussão e troca de experiências.
Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica, por exemplo, são atendidas por equipes multidisciplinares durante toda a semana (de segunda a sexta-feira), 12 horas por dia e, em regime de plantão, nos finais de semana e feriados.
As equipes são formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta ou assistente social. Outros profissionais como fonoaudiólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, odontólogo, psicólogo e farmacêutico, além de fisioterapeuta e assistente social poderão compor as equipes de apoio.
O programa Melhor em Casa também vai ajudar a reduzir as filas nos hospitais de emergência, pois a assistência, quando há a indicação médica, passa a ser feita na própria residência do paciente, desde que haja o consentimento da família.
Fonte:
Ministério da Saúde
23/12/2011 18:04
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