Programa oferecerá bolsas de mestrado profissional



 

O programa Ciência sem Fronteiras começa a oferecer bolsas de estudo no exterior para cursos de mestrado profissional, com duração de dois anos e formação específica, voltada para o mercado de trabalho. A novidade foi anunciada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (2), no programa semanal de rádio Café com a Presidenta.

As primeiras bolsas serão oferecidas nas principais universidades dos Estados Unidos, como Harvard, Columbia, Illinois, Stanford, Carnegie Mellon, Yale e Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). As bolsas de mestrado profissional atendem as áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras, como engenharias; ciências exatas (matemática, química, física, biologia e ciências médicas); ciências da computação; ciências da área de energia e ciências da natureza. “Tenho certeza que essa nova modalidade de bolsas vai ajudar a dar um salto na formação profissional e tecnológica dos trabalhadores nas nossas empresas”, disse a presidenta.

Confira o programa Café com a Presidenta

Dilma falou também sobre outras modalidades de bolsas do programa, ao destacar que em dois anos o governo federal já concedeu 60 mil bolsas. Dessas, 48 mil a estudantes da graduação. Segundo a presidenta, 14,6 mil estudantes já terminaram os estudos no exterior e voltaram ao Brasil para continuar o curso superior. “Os jovens do Ciência sem Fronteiras estão voltando com novas ideias, buscando melhorar o processo de ensino da sua própria universidade”, disse. “Eles têm acesso às últimas novidades em suas áreas de conhecimento e preparam-se para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo".

Inscrições

O Ciência sem Fronteiras mantém seleção aberta para graduação-sanduíche em 20 países — Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos, China, Coreia do Sul, Japão, Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Reino Unido e Suécia. As inscrições terminam na sexta-feira, 6.

Para participar do programa, o estudante precisa ter feito pelo menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e comprovar bom desempenho no curso de graduação no Brasil. O governo federal garante todos os custos da viagem, a mensalidade da universidade no exterior, alojamento, alimentação e também um curso para quem precisa melhorar o domínio sobre o idioma do país de destino.

A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até o fim de 2014 — 75 mil oferecidas pelo governo federal e 26 mil, por empresas. Além da nova modalidade, a oferta de bolsas prevê graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.

Fonte:

Ministério da Educação



02/12/2013 17:02


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