Projeto da Sabesp leva informações à população da zona sul



Aproximadamente 700 pessoas, entre crianças e adultos, participaram de atividades interativas, das 10 às 14 horas

O Jardim Apurá, na zona Sul da capital, recebeu sábado passado o evento Brincar e Conhecer o Projeto Tietê, promovido pela Sabesp. Aproximadamente 700 pessoas, entre crianças e adultos, participaram de atividades interativas, das 10 às 14 horas. Com o objetivo de ampliar o número de adesões residenciais à rede de esgoto da Sabesp, técnicos levaram informações aos futuros clientes, estimulando a participação comunitária e a educação ambiental.

Os irmãos Victor Viana de Farias, 5 anos, e Pâmela Viana de Farias, 8, disseram ter gostado do filme A Gota Borralheira. “Adorei ter vindo ao cinema com meu irmãozinho”, completou Pâmela.

O evento ocorreu na Unidade Básica de Saúde – Jardim Apurá, próximo à Billings. A ação procurou sensibilizar a população para realizar a primeira ligação de esgoto. Nessa região foram feitas recentemente obras de redes de coleta de esgoto da segunda etapa do Projeto Tietê. Isso significa que já é possível a conexão ao sistema de coleta para que os esgotos sejam encaminhados à Estação de Tratamento de Barueri, o que trará benefícios à saúde e ao meio ambiente, além de favorecer a recuperação dos rios Pinheiros e Tietê.Projeto Tietê – A primeira etapa do Projeto Tietê contou com recursos de US$ 1,1 bilhão e foi concluída em 1998. Esse investimento foi dividido entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com US$ 450 milhões, Caixa Econômica Federal (CEF), com US$ 100 milhões, e Sabesp, com US$ 550 milhões.

Os índices de atendimento na região metropolitana de São Paulo saltaram de 63% para 80% e o de tratamento, de 20% para 62%. Na segunda fase (2002-2008) já foram investidos US$ 400 milhões: US$ 200 milhões financiados pelo BID e US$ 200 milhões em recursos próprios da Sabesp. As principais obras foram a construção de 36 quilômetros de interceptores, 110 quilômetros de coletores-tronco e 1,2 mil quilômetros de redes coletoras.

Os benefícios dessa última fase foram redução da mancha crítica de poluição em mais 40 quilômetros, queda da taxa de mortalidade infantil e melhoria geral da qualidade de vida da população. Nessa etapa, o índice de coleta de esgoto vai chegar a 84% e o de tratamento em 70%.

Da Agência Imprensa Oficial

(R.A.)

 



09/02/2007


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