Projeto desenvolvido pelo IPT estuda cristalização de materiais orgânicos



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O açúcar refinado, encontrado em diferentes formatos (cristal, confeiteiro, simples), o Ácido Cítrico, um dos principais conservantes de alimentos, e o Ácido Adípico, produto utilizado na fabricação de naylon, têm um ponto em comum: todos são compostos orgânicos obtidos a partir de processos de cristalização. Esses processos, apesar de muito utilizados na indústria, são pouco conhecidos e estudados. Para aumentar o conhecimento nessa área, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está pesquisando a Cristalização de Produtos Orgânicos por Mudança de Meio. O projeto, que tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), começou em outubro deste ano e tem prazo inicial de três anos. O coordenador do projeto é o pesquisador Marco Giulietti da Divisão de Química do IPT (DQ) e professor da UFSCar. Participam como pesquisadores principais Marcelo Seckler, também da DQ/IPT, e os professores Cláudio Augusto Oller do Nascimento e Ro-berto Guardani, do Departamento de Engenharia Química da Poli. O trabalho segue sete linhas de pesquisa, incluindo o estudo da cristalização com a adição dos chamados ?não-solventes?, com a mudança completa do solvente e processo de produção contínua e em batelada, e formas de otimização do processo global para, por exmplo, se evitar perdas no processo de fabricação. Os pesquisadores devem estudar, em particular, o ácido cítrico e o adípico. A Fapesp está financiando o projeto com cerca de US$ 450 mil para compra de equipamentos. A aparelhagem inclui granulômetro a laser, contador de partículas, estações de trabalho e softwares de modelagem molecular e otimização de processos, entre outros. Além da pesquisa em laboratório, serão verificadas experiências in loco em empresas como a Petrobrás e a Rhodia. O recém inaugurado Laboratório de Tecnologia de Partículas do IPT será o centro principal da execução do projeto. Ao fim do trabalho, os equipamentos comprados com o auxílio da Fapesp serão alocados no IPT e parte na Poli. A UFSCar receberá, ao longo da realização, bo

01/04/2000


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