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Projeto-piloto Cidades Digitais abrange modernização da gestão pública em 80 municípios

Os destaques de sustentabilidade do projeto-piloto Cidades Digitais, do Ministério das Comunicações, que possibilitará a modernização da gestão pública em 80 cidades brasileiras, assim como a conexão de internet entre os órgãos municipais e os equipamentos públicos locais, foram apresentados pela secretária de Inclusão Digital do ministério, Lygia Pupatto, em São Paulo, durante o 11º Wireless Mundi, na terça-feira (13). O evento é promovido pela Momento Editorial, e neste ano tem como tema “Cultura da Mobilidade”.

“Foi pensada a sustentabilidade de todo o projeto, desde o compromisso das prefeituras em convocar os servidores públicos para a capacitação, da aquisição de aplicativos de gestão, até a concessão de infraestrutura para instituições privadas ou públicas, que explorarão comercialmente a rede e, em contrapartida, oferecerão o retorno financeiro e técnico [manutenção da rede] à prefeitura”, destacou Lygia. A secretária informou, ainda, que o projeto preza pela simplicidade da implantação de uma tecnologia consolidada, pela facilidade de instalação e da manutenção da rede.

As cidades, que serão selecionadas em breve, por meio de edital, receberão a implantação de aplicativos de gestão para os setores financeiro, tributário, de saúde e educação, e os servidores públicos serão capacitados no uso específico dos softwares e nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), além da conexão de internet.

De acordo com a secretária do Ministério das Comunicações, os resultados previstos pelo projeto-piloto são o aperfeiçoamento da gestão pública local, a melhoria da qualidade dos serviços prestados à sociedade e o desenvolvimento da economia local. “É um investimento do governo em um projeto estruturante de longo prazo”, destacou.

O painel contou com um debate intenso sobre as soluções de sustentabilidade dos projetos para o setor: garantir que o investimento na digitalização das cidades traga retorno adequado e não seja perdido em redes ineficientes.

Fonte:
Ministério das Comunicações

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