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Redução de IPI continua para carros, eletrodomésticos e material de construção

Consumidor tem até outubro para adquirir automóveis a preços mais acessíveis

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi estendida por dois meses. O consumidor tem até outubro para adquirir automóveis a preços mais acessíveis. Além dos veículos, produtos como eletrodomésticos da linha branca, móveis e materiais de construção tiveram renovação nos benefícios fiscais. A medida foi anunciada nessa quarta-feira (29), pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A redução dos impostos acabaria na próxima sexta-feira (31), mas o governo decidiu estimular o consumo e fortalecer a economia - que não gerou lucros por ficar estabilizada no início do ano. 

Produtos com redução do IPI

Desde o anúncio da redução do IPI, em maio deste ano, os consumidores reagiram de forma positiva e rápida. Entre todos os produtos, o setor automobilístico ganhou destaque e teve alta de 33,4% no segundo trimestre de 2012 na comparação do mesmo período do ano anterior, cerca de 4 mil carros a mais são vendidos por dia. 

Os eletrodomésticos de linha branca (fogões, geladeiras, tanquinhos e máquinas de lavar), móveis, painéis e luminárias vão continuar com as alíquotas reduzidas até 31 de dezembro. No período de julho de 2011 a julho de 2012, as vendas de fogões aumentaram 20%, de tanquinho 20% e de refrigeradores 30%. No caso das máquinas de lavar roupas o aumento foi de 18,2% na comparação entre o primeiro semestre de 2011 e igual período de 2012.

Para quem pretende construir, os materiais de construção terão as alíquotas reduzidas por mais 12 meses, até dezembro de 2013. Há três anos o governo mantém as taxas mais baixas neste ramo, a novidade é que outros produtos foram incluídos na redução do IPI: pisos laminados, pisos de madeira sólida, piso vinílico e drywall (placas de gesso instaladas em paredes). Entre os itens de material de construção, estão: cimento, argamassas, tintas, vinílicos, boxes para chuveiro, pias e lavatórios e ladrilhos. 

Em diversos casos, como nos do material de construção e de móveis, os consumidores costumam planejar as compras com meses de antecedência, por isso, o governo decidiu estender a desoneração, com a intenção de permitir a recuperação das vendas antes do fim do ano.

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Fonte:
Ministério da Fazenda