Reforma política é discutida em conferência
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República (SG), Gilberto Carvalho, defendeu a reforma política com a adoção do financiamento público de campanha, na tarde desta quinta-feira (21/11), durante o painel Participação e Controle Social da 5ª Conferência Nacional das Cidades, em Brasília (DF). “Sem reforma política não temos condição de mudar o Brasil. Temos de dar um grito de libertação dos nossos militantes políticos e impedir que continue, no País, o financiamento empresarial de campanha”, discursou.
“O fim do financiamento privado de campanha é a forma correta da democratização efetiva da participação social no País. A verdadeira democracia não pode ficar somente no campo da representatividade. Ela tem que ser participativa”, afirmou Carvalho, para incentivar a luta dos cidadãos pela melhoria das cidades brasileiras. "Sem reforma política nós não temos condição de aprofundar a democracia no país e não temos condição de ter partidos decentes no País. Eu digo isso com o coração sangrando, porque nós estamos sangrando com o sofrimento dos nossos companheiros que estão passando o que estão passando nesses dias, eu nem preciso falar", concluiu.
Os delegados da 5ª Conferência Nacional das Cidades são representantes federais, estaduais, municipais, integrantes dos movimentos populares, empresários, trabalhadores, acadêmicos e ONGs. Eles aprovaram na plenária final, domingo (24), 39 das 40 propostas de temas a serem desenvolvidas como prioridades pelo Ministério das Cidades.
Elas foram discutidas nos quatro dias de Conferência e elaboradas por oito grupos de trabalho. As iniciativas aprovadas são nas seguintes áreas: saneamento ambiental; mobilidade urbana e trânsito; capacitação técnica; financiamento da política urbana; participação, controle social e conselhos; política de regularização fundiária; habitação I; e Habitação II.
Com o tema “Quem muda a cidade somos nós: reforma urbana já”, a Conferência foi a maior realizada pelo Ministério das Cidades. Cerca de 240 mil pessoas participaram das conferências preparatórias municipais, realizadas em 2,8 mil cidades.
Também foi homologada a eleição das entidades do Conselho das Cidades (ConCidades). A chapa ganhadora é composta por 13 conselheiros da União Nacional por Moradia Popular, 12 da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), 11 da Central dos Movimentos Populares e 10 do Movimento Nacional de Luta por Moradia. Para o segundo período, a composição é a seguinte: 12 da Conam, 11 da Central, 11 do Movimento Nacional de Luta por Moradia e 12 da União Nacional por Moradia Popular.
Fonte:
Secretaria-Geral da Presidência da República
25/11/2013 18:34
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