Senadores acreditam que reforma política pode ser discutida já em 2004



A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) disse que a reforma política deveria ser um dos temas prioritários do Congresso em 2004, apesar de o calendário eleitoral marcar para este ano as eleições municipais.

- Acho até que já deveríamos ter cuidado do assunto em 2003. Acredito que (em 2004) o governo enviará uma proposta sobre o tema - afirmou a parlamentar, que defende o financiamento público de campanhas e a fidelidade partidária.

Por sua vez, o senador Papaléo Paes (PMDB-AP) não crê que temas polêmicos, como financiamento público de campanha, sejam aprovados.

- Financiamento público de campanha é um assunto que enfrentará muita rejeição. Um país com problemas permanentes na economia e com dificuldades fiscais usar dinheiro público em campanhas eleitorais não será uma coisa bem aceita pelo eleitor - disse.

A proposta de reforma política que chegará ao Senado, aprovada pela Câmara dos Deputados em 2003, estabelece o financiamento público de campanhas e o sistema de listas fechadas para as eleições proporcionais. Por esse sistema, o eleitor, em vez de eleger nominalmente os candidatos, vota no partido, que apresenta previamente uma lista de representantes que irão assumir os mandatos. O número de representantes eleitos variará de acordo com a votação proporcional obtida por cada coligação ou agremiação partidária.

A maior parte dos temas aprovados no relatório do deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO) já foi aprovada também no Senado há mais de cinco anos, como resultado de uma comissão presidida pelos ex-senadores Humberto Lucena e Sérgio Machado.



08/01/2004

Agência Senado


Artigos Relacionados


Senadores acreditam que situação mostrada em novela pode ajudar na luta em favor dos idosos

Reforma política é discutida em conferência

Reforma política é discutida em Porto Alegre

Maguito Vilela quer votar reforma política em 2004

JEFFERSON PÉRES FAZ APELO PARA QUE REFORMA POLÍTICA SEJA DISCUTIDA

Garibaldi diz a deputados gaúchos que reforma política deve ser discutida também pelo povo