Regiões Sul, Sudeste e Nordeste terão abastecimento de milho garantido



Quantidade do grão a ser comprada e a forma da aquisição será definida pela Conab e pelo Ministério da Fazenda

 

As regiões Sul, Sudeste e Nordeste, que sofrem com a escassez de milho para atender, entre outros, os criadores de aves e suínos, terão o abastecimento garantido. O governo federal vai fazer leilões para comprar o milho dos estados onde a produção é grande e levar o grão para as regiões onde falta o produto. A decisão foi anunciada após reunião com representantes do setor na segunda-feira (23), em Brasília. A quantidade do grão a ser comprada e a forma da aquisição será definida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Ministério da Fazenda.

O encontro permitiu a elaboração de uma agenda estratégica para discutir as demandas emergências e futuras da produção de milho. Foram discutidas também as questões relativas ao plantio e à comercialização do produto. 

Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, o principal objetivo é estabelecer um cronograma de atividades para que o produtor possa realizar o plantio de forma eficiente e segura, e depois comercializá-lo com custos competitivos. “Discutimos o planejamento da cultura do milho, considerando a alta do preço, os custos de produção, a logística, entre outros tópicos. Com essa troca de informações com o setor, a expectativa é de avançarmos na produção e ganharmos em produtividade”, disse o secretário.

 

Ampliação das vendas

No último mês de maio, o governo autorizou a ampliação da compra mensal, por produtor, de seis toneladas (t) de milho para 27 (t), por meio da venda direta, denominada Venda Balcão. Para cooperativas, a cota também passou de seis mil para 27 mil toneladas.

Em ambos os casos, a Conab ficou responsável pela operacionalização, até o limite de 200 mil toneladas. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União do dia 16 de maio, com aval dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento. A Portaria Interministerial nº 424 incluiu também, entre os beneficiários, a bovinocultura de corte.

As medidas foram tomadas para que o governo abastecesse o mercado, com carência do produto, e atendesse ao setor - que enfrenta dificuldades devido à quebra da safra por conta da seca no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Agora, o produto é vendido a R$ 21 a saca de 60kg.

Avicultores, suinocultores e bovinocultores de leite e de corte, além das cooperativas detentoras de Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Agricultura Familiar Jurídica (DAP Jurídica), foram beneficiados com a medida.

 

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Fonte:
Ministério da Agricultura

 



24/07/2012 12:37


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