Regras da esgrima permitem o uso de espada, florete e sabre



Algumas regras esportivas são fundamentadas no objetivo do jogo, nas habilidades dos atletas ou mesmo no ambiente de competição. No caso da esgrima, as características das provas seguem os movimentos das três diferentes armas - espada, florete e sabre. Cada atleta deve escolher aquela que melhor corresponde às suas habilidades. Para competidores rápidos e com reflexos apurados, lutar com o sabre pode ser a arma ideal. Para aqueles que buscam lutar com precisão e leveza, o florete será a melhor opção. Já quem conta com a força e amplitude de movimentos como pontos fortes, a espada é a escolhida.

De fato, cada uma das armas da esgrima conta com características tão específicas que podem mudar totalmente a estratégia do competidor. Muitas vezes, cabe ao treinador indicar a arma que ofereça maior vantagem para o atleta já no início da carreira. Enquanto o sabre é a mais flexível das armas, o florete é a mais leve. A espada, apesar de mais pesada e rígida, permite maior alcance.

O florete é a mais popular, comumente utilizada por aqueles que começam a aprender a arte das armas brancas do esporte. Com uma lâmina flexível e leve, proporciona mais leveza ao toque. Durante os duelos, a pontuação é válida quando há um toque com a ponta da arma no tronco do adversário.

Foi a escolha de Fernando Scavasin, líder do ranking brasileiro no florete. “Comecei esgrima com 13 anos de idade com o treinador Guillermo Betancourt, que foi um floretista medalha de prata em Barcelona 1992. Gosto das três armas, mas acabei ficando no florete porque foi a estrutura que eu tinha à minha disposição. Já joguei competições por outras armas também, mas nunca tive pretensão de mudar”, contou.

Já o sabre possui a lâmina mais flexível das três armas, por isso exige rapidez e reflexos impecáveis. O toque no adversário pode ser feito com a ponta ou com o corte, característica fortemente inspirada nas armas utilizadas pelos combatentes da cavalaria durante as guerras.

Renzo Agresta, um dos principais esgrimistas brasileiros, apostou nos rápidos duelos com o sabre desde o início. “Acredito que foi a escolha certa, pois encontrei características da arma que acredito que sejam compatíveis comigo, como instinto e velocidade”, afirmou.

Já a espada é uma arma mais rígida e pesada, ideal para competidores mais altos, fortes e com maior alcance. É a arma que melhor representa os duelos que originaram a esgrima esportiva séculos atrás. Os toques podem atingir todo o corpo do adversário, porém somente golpes com a ponta da espada são válidos.

Fonte:
Comitê Rio 2016 



27/11/2013 10:35


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