Relator no Conselho de Ética defende voto aberto em processo contra Demóstenes



O relator do processo por quebra de decoro parlamentar a que responde o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), Humberto Costa (PT-PE), apoiou os pedidos de senadores pelo fim do voto secreto em Plenário, em casos de cassação, e defendeu a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 50/2006) do senador Paulo Paim (PT-RS) que torna a maioria das votações abertas.

Se o Conselho de Ética recomendar a cassação do mandato de Demóstenes Torres, o Plenário precisará confirmar a decisão em sessão aberta, mas com votação secreta. São necessários 41 votos para que um senador perca o mandato.

- Sou defensor da ideia de que o voto secreto só deva existir para temas em que a posição do parlamentar possa ser objeto de algum tipo de retaliação, especialmente, do executivo ou do judiciário. Um assunto como esse, julgamento de colegas, deveria ter a votação aberta – argumentou.

Em discurso nesta segunda-feira (5), os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Pedro Simon (PMDB-RS) defenderam o voto aberto e cobraram, do presidente José Sarney, a inclusão da PEC na ordem do dia do Senado.

Já o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir que seu voto seja divulgado no painel eletrônico.



05/06/2012

Agência Senado


Artigos Relacionados


Conselho de Ética define relator de processo contra Demóstenes na quinta-feira

Demóstenes participa da reunião do Conselho de Ética que escolherá relator de seu processo

Conselho de Ética se reúne às 10h para definir relator do processo de Demóstenes

Relator do processo contra ACM vai deixar o Conselho de Ética

Por unanimidade, Conselho de Ética aprova abertura de processo contra Demóstenes

Conselho de Ética aprova abertura de processo disciplinar contra Demóstenes