Renan recebe o presidente do Cazaquistão
O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebe às 15h desta quinta-feira (27) o presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, que realiza a primeira visita oficial de um chefe de estado e de governo de um país da Ásia Central à América Latina. Ele vem acompanhado de uma delegação de 19 pessoas, entre elas ministros de Estado e presidentes de empresas estatais.
A visita se realiza no momento em que Brasil e Cazaquistão empenham-se em estreitar vínculos de amizade e comércio. Em agosto do ano passado, o Brasil inaugurou embaixada em Astana, capital daquele país, no âmbito dos seus esforços para ampliar a presença brasileira na Ásia Central.
O Brasil foi um dos primeiros países a reconhecerem a independência do Cazaquistão, dez dias após seu afastamento da ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991. As relações diplomáticas foram estabelecidas em setembro de 1993 e, em julho de 1998, a embaixada brasileira em Moscou passou a representar o Brasil também no Cazaquistão. Em fevereiro de 2006, o governo cazaque concedeu agrément ao primeiro embaixador do Brasil em Astana.
Nos encontros oficiais que realizará no Brasil, Nursultan Nazarbayev deverá discutir mecanismos de ampliação de consultas políticas, bem como de trocas comerciais e de cooperação entre Brasil e Cazaquistão, destacando-se assuntos como energia e agricultura. Sua agenda inclui audiências com os presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia, e do Supremo Tribunal Federal, ministra Ellen Gracie, além de almoço com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Itamaraty.
Integrantes da comitiva oficial cazaque deverão participar de reuniões com os presidentes da Petrobras, da Companhia Vale do Rio Doce e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além de manterem encontros com dirigentes de outras empresas.
No Palácio do Planalto, Nursultan Nazarbayev e Lula firmarão acordos, entre eles uma Declaração Política na qual os dois países se dispõem a estimular a cooperação bilateral em várias áreas e expressam posições semelhantes em temas da agenda internacional, como a necessidade de conclusão da reforma das Nações Unidas e o aperfeiçoamento do sistema de comércio internacional.
26/09/2007
Agência Senado
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