Representante da Secretaria de Direitos Humanos defende cota em universidade para pessoa com deficiência



A coordenadora Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), Izabel Maria Madeira de Loureiro Maior, disse que as pessoas com deficiência não precisam de cotas para freqüentar o ensino fundamental e médio, mas sim para cursarem o ensino superior e cursos de capacitação. A representante do órgão de assessoria da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República participa agora de audiência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que debate projeto do senador José Sarney (PMDB-AP) que visa aperfeiçoar as normas de proteção para as pessoas com deficiência.

Segundo Izabel Maria, o projeto tem méritos, mas apresenta lacuna ao deixar para as empresas a decisão de capacitar as pessoas com deficiência. Segundo ela, se essas empresas até hoje não se adaptaram para receber essas pessoas, não o farão se a questão ficar aberta. Por isso, ela defende a obrigatoriedade de as empresas fornecerem treinamento aos seus empregados portadores de deficiência. Ela também chamou a atenção para o fato de o projeto estar desatualizado, já que foi apresentado em abril de 2006. De lá pra cá, disse, foi aprovada a Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU), ratificada pelo Senado e que trata dos direitos da pessoa com deficiência.

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25/06/2009

Agência Senado


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