Representantes dos estados apresentam soluções para a preservação da floresta



Ao apresentar o painel sobre iniciativas promissoras do governo do Acre, o secretário estadual do Meio Ambiente Eufran Amaral destacou que as ações adotadas prevêem simultaneamente o uso adequado das áreas já desmatadas e o manejo sustentável da floresta, por meio do zoneamento ecológico-econômico.

-A questão é trabalhar a sustentabilidade. Investir na melhoria da qualidade de vida, da qualidade ambiental e do desenvolvimento econômico, vendo a pobreza como uma questão socioambiental - esclareceu.

Para Eufran, é possível equacionar a redução do desmatamento e o aumento da produção de carne bovina, de castanha, de borracha e de grãos, o que ocorreria por meio de ações integradas com as comunidades de índios, seringueiros, ribeirinhos, o que inclui pequenos, médios e grandes produtores rurais.

Ao apresentar as iniciativas do governo do Amazonas, a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do estado, Nádia Ferreira, destacou ampliação do número de unidades de conservação e o aumento das áreas protegidas de sete milhões para 19 milhões.

Nádia Ferreira informou ainda que o Amazonas foi o primeiro estado brasileiro a instituir uma lei de mudanças climáticas em 2007, com autonomia para gestão das áreas protegidas. A representante do governo amazonense disse ainda que a lei serviu de base para a criação dos centros estaduais de unidades de conservação e de mudanças climáticas, no âmbito da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

Andrea Dias, representante da Associação de Produtores Florestais Certificados na Amazônia (APFC), apresentou a exploração florestal manejada com certificação como alternativa diferenciada ao manejo florestal e à exploração predatória. Ela explicou que esse tipo de atividade exige das empresas associadas critérios rígidos para a certificação, como obediência à legislação ambiental e priorização das comunidades tradicionais.

- É uma cooperativa mista de produtores em parceria para desenvolver o manejo, estimular a pesquisa e o planejamento de produtos madeireiros e não-madeireiros - explicou a representante da PFCA.



14/05/2009

Agência Senado


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