Reservas funcionam como seguro nas crises internacionais, afirma Tombini
Antes de ser questionado pelos senadores, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, respondeu a uma crítica constante à decisão brasileira de supostamente manter elevadas reservas internacionais. Ele observou que, em momentos de crise, predominam "a aversão ao risco e a fuga para a segurança". Nesses casos, acrescentou, as reservas internacionais funcionam como um seguro.
Na crise financeira internacional de 2008, o Brasil detinha US$ 205 bilhões, montante que o presidente do Banco Central considerou suficiente para evitar o contágio. O dinheiro foi usado para assegurar aos exportadores brasileiros a liquidez que havia sido interrompida bruscamente em âmbito internacional.
Tombini comparou as reservas brasileiras - de US$ 310 bilhões, ou 15% do produto interno bruto (PIB) - com as de outras economias emergentes. Veja os números citados:
Reservas internacionais (% do PIB) | |
China | 49% |
Coreia do Sul | 32% |
Rússia | 33% |
Índia | 21% |
Hong Kong | 116% |
Cingapura | 105% |
22/03/2011
Agência Senado
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