Pimentel destaca acertos na condução da economia diante das crises internacionais
O senador José Pimentel (PT-CE) lembrou nesta quinta-feira (9) que há exatos cinco anos houve o prenúncio da grave crise financeira que abalaria as economias mundiais em 2008 e 2009. Em discurso no Plenário, ele também avaliou a postura econômica do Brasil nesse período, creditando aos governos Lula e Dilma o bom comportamento da economia brasileira em tempos desfavoráveis.
Pimentel lembrou que o francês BNP Paribas, no dia 9 de agosto de 2007, cancelou três grandes fundos de investimento por causa do calote nas hipotecas norte-americanas. Essa ação do banco francês, recordou, foi o que abriu as portas para a instabilidade financeira generalizada.
Na avaliação do senador, que é líder do governo no Congresso, o Brasil naquele momento tomou o rumo correto para arrefecer os efeitos da crise mundial: aumentou o crédito e estimulou o consumo.
- Fomos bastante criticados por economistas e setores políticos, que queriam a tradicional redução de investimento, do poder de compra da classe trabalhadora, o não alavancamento do mercado nacional e a restrição do crédito - disse.
Para ele, ao desestimular o consumo o governo teria quebrado a indústria nacional e haveria uma recessão na qual todos sairiam perdendo. A mesma receita de aceleração do crédito, segundo ele, também pode ser aplicada caso se espalhe a crise que assola principalmente economias europeias como Grécia, Portugal, Espanha e Itália.
Empregos
Entre as últimas medidas econômicas tomadas pelo governo, Pimentel destacou como acertos a geração de empregos – mais de um milhão nos últimos seis meses, salientou –, o Plano Brasil Maior, que desonera a carga tributária de segmentos produtivos, as reservas internacionais mantidas pelo país, a redução das taxas básica de juros e bancárias para financiamento.
- A redução da taxa de juros implica diretamente o fortalecimento da nossa economia, implica mais investimentos e é por isso que quero aqui agradecer o empenho do Congresso Nacional, do Senado Federal, que têm aprovado essas matérias estruturantes, e parabenizar a presidenta Dilma pela firmeza e a forma como ela tem enfrentado a crise internacional – disse o senador.
09/08/2012
Agência Senado
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