Reunião com 30 ministros de finanças de todo o mundo discute economia na Rio+20



Em encontro que reuniu 30 ministros de finanças de todo o mundo, promovido pelo Banco Mundial, em Washington, na última sexta-feira (20), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o envolvimento dos ministros das finanças nas discussões sobre a Rio +20 contribuirá para que a conferência atinja objetivos concretos.

“O apoio dos ministros das finanças é importante porque, sem os ministros da economia, que em geral são aqueles que viabilizam os projetos, as iniciativas ficavam mais fracas”.

Na reunião, que contou com a presença do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, além da diretora do FMI, Christine Lagarde e do presidente do Banco Mundial Robert Zoellick, o ministro brasileiro convocou seus colegas a participarem de painel de ministros de economia durante a conferência.

“A Rio +20 será histórica por contar com o envolvimento dos ministros de finanças nas discussões sobre desenvolvimento sustentável. Essa será uma sinergia importante que nos permitirá atingir um resultado melhor”, afirmou Mantega.

O objetivo da conferência é assegurar um comprometimento político renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.

Os dois temas em foco da Rio+20 serão: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável, inclusive com viés econômico, e da erradicação da pobreza; e o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.

Conforme a ONU, patrocinadora do evento, na conferência, líderes mundiais, CEOs e sociedade civil devem tomar decisões, anunciar compromissos e estimular ações sobre como podemos reduzir a pobreza e a desigualdade e assegurar proteção ambiental num planeta cada vez mais habitado.

Nas negociações oficiais, declarações e mesas-redondas - e em mais de mil eventos especiais - governos, empresas e líderes de ONGs devem definir a agenda de sustentabilidade para os próximos 20 anos.

Outro ponto a ser discutido será a identificação de soluções e metas para enfrentar desafios globais urgentes, como a falta de acesso a energia e água potável, oceanos esgotados, insegurança alimentar, as crescentes desigualdades e cidades em rápida expansão.

 

Fonte:
Ministério da Fazenda

 

23/04/2012 18:25


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