Roberto Freire homenageia o artista plástico Cícero Dias
Roberto Freire afirmou que o artista, embora resida em Paris há décadas, tem grande preocupação com a preservação da cultura brasileira e pernambucana, ao retratar em suas telas a "civilização do açúcar, seus coqueirais, personagens, calungas e cordéis".
O senador relatou resumidamente a trajetória do artista, desde a sua primeira mostra, realizada no Rio de Janeiro, em 1928. Roberto Freire citou a polêmica criada entre estudiosos de arte quando Cícero apresentou, em 1931, o painel Eu vi o mundo... ele começava no Recife , de 15 metros de largura por 2,5 de altura.
Conforme Roberto Freire, a obra de Cícero Dias, recheada de mitos e fábulas, foi, ao longo de sua carreira, classificada pelos críticos como surrealista, "arte fantástica" e "realismo mágico".
- Em todas as tentativas, válidas e legítimas, de compreender e interpretar a obra de Cícero Dias, o que fica sempre visível é o prestígio e a especial deferência pela originalidade e fecundidade de sua obra - afirmou.
O senador disse ainda que Cícero Dias, embora "tímido", também faz poesias e escreve romances. Entre os admiradores do artista, Roberto Freire citou José Lins do Rego, Ariano Suassuna e Gilberto Freyre.
13/12/2001
Agência Senado
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