Rodada de negócios vai estimular empreendedores de Altamira a oferecer produtos para Belo Monte



Os cerca de 20 mil trabalhadores que deverão participar das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), consumirão, por dia, 60 mil refeições. Para dar conta dessa e de outras demandas, será preciso estimular empreendedores da região de Altamira a se preparar para a procura por produtos e serviços que surgirá quando as obras estiverem a pleno vapor. Com esse objetivo, começa nesta quinta-feira (9) uma rodada de negócios para estimular empreendedores a buscar crédito para compras de equipamentos, matéria-prima e estoque, além de capital de giro, entre outros.

Participam do evento representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Banco da Amazônia, além do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) e instituições de fomento.

O consórcio será um dos principais atores da rodada de negócios, que ocorrerá no Centro Empresarial de Altamira. Ele pretende apresentar aos empreendedores locais a expectativa de demanda e as necessidades de bens e serviços que deverão surgir com as obras da usina. A ideia é que boa parte dessa demanda seja atendida por meio de parcerias regionais. A rodada de negócios também envolve instituições setoriais de Altamira, como Associação Comercial e Industrial, Clube dos Diretores Lojistas e Sindicato das Empresas de Comércio.

A Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Consórcio Norte Energia também estarão representados nos dois dias da rodada. Ao todo, deverão participar cerca de 200 empreendedores regionais.

Segundo o CCBM, os produtos poderão ser adquiridos de empresas, associações e cooperativas locais. “Nossa prioridade é privilegiar os proprietários rurais, comerciantes, prestadores de serviços e empresários de Altamira e municípios vizinhos. Assim, o consórcio construtor terá as suas demandas atendidas e, por outro lado, vai colaborar para o desenvolvimento da economia local e regional”, destaca Sordi.

Ele ressalta que os fornecedores deverão ser qualificados, legalmente estabelecidos e cumpridores de todos os requisitos trabalhistas, além de ter capacidade de produção e preços compatíveis com o mercado. “Certamente, a grande maioria vai precisar se adequar às exigências, e essa rodada de negócios vai ajudar”, completa o diretor do CCBM.


Fonte:
Agência Brasil



08/06/2011 18:49


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