Rodrigo Rollemberg rememora seu pai e políticos do PSB
No dia seguinte ao de Finados, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) homenageou em Plenário seu pai, ministro do Superior Tribunal de Justiça Armando Leite Rollemberg (1921-1994). O senador também prestou homenagem ao ex-ministro da Saúde e ex-senador Jamil Haddad (1926-2009) e ao ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes (1916-2005). Ambos foram do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
De acordo com o parlamentar, seu pai foi "um exemplo de muita retidão, de muita correção, de muita bondade", tendo sido chefe de polícia, em Sergipe; deputado estadual; deputado federal por vários mandatos; e ministro do Superior Tribunal de Justiça.
O senador se disse honrado de ter sido chefe de gabinete do então senador Jamil Haddad, que foi presidente de honra de seu partido. Disse ter sido por intermédio de Jamil Haddad que se aproximou e se apaixonou pelo PSB, partido que recebeu a única filiação partidária de sua vida, em 1985. Haddad - que, além de senador, foi ministro da Saúde, deputado federal e prefeito do Rio de Janeiro - foi, segundo Rodrigo Rollemberg, "uma referência muito forte" em sua vida pública, por sua correção, retidão e sensibilidade.
O senador também lembrou conversa que teve com Miguel Arraes, já próximo dos 90 anos de idade, sobre o convite do filho deste, Eduardo Campos - hoje governador de Pernambuco, mas então ministro da Ciência e Tecnologia - para que se tornasse Secretário para a Inclusão Social do Ministério. Arraes, que também foi deputado federal e governador de Pernambuco, pediu que visitasse quatro cidades no sertão nordestino: Jardim de Piranhas (RN), São Bento (PB); e Santa Cruz do Capibaribe e Toritama (PE).
O representante candango no Senado visitou as cidades, nas quais foram desenvolvidos programas e projetos através de tecnologias sociais que melhoraram de forma extremamente de forma significativa a vida das pessoas, especialmente das mulheres.
O senador lembrou que Arraes mostrou a ele a necessidade de desenvolver tecnologias sociais que pudessem valorizar as pessoas e valorizar o trabalho. O ex-governador dizia que não fazia sentido desenvolver tecnologias que desempregassem as pessoas, sendo o grande contingente de desempregados um dos maiores problemas do Brasil à época.
Transparência
No mesmo pronunciamento, o senador disse que pedirá à Consultoria do Senado um estudo com sugestões de aperfeiçoamento da legislação sobre as organizações não governamentais (ONGs), cujos repasses de recursos federais foram suspensos por 60 dias pela presidente Dilma Rousseff, após denúncias de malversação de verbas. De acordo com o parlamentar, "há muita ONG séria neste País que desenvolve trabalhos em diversas áreas importantes".
03/11/2011
Agência Senado
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