Romeu Tuma quer apurar se nota técnica foi elaborada por técnicos não qualificados



O senador Romeu Tuma (PFL-SP), coordenador da comissão especial criada pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar para investigar as denúncias apresentadas contra o presidente licenciado do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), afirmou que vai apurar se a nota técnica sobre o desvio de verbas do Banco do Estado do Pará (Banpará), elaborada pela 5ª Câmara de Patrimônio Público e Social, órgão do Ministério Público Federal, é de autoria de técnicos contratados pela instituição.

Em discurso feito na tarde desta quarta-feira (dia 15), Jader Barbalho disse que a nota técnica foi redigida por um assessor da 5ª Câmara e um analista pericial em economia, ambos, na sua avaliação, sem qualificação para contrariar o parecer inicial do Banco Central, que concluiu pela falta de provas "convincentes e robustas" que o incriminassem no caso. Por outro lado, Tuma destacou que, ao receber a nota técnica das mãos do procurador-geral da República Geraldo Brindeiro, este informou que o documento foi elaborado com o auxílio de dois peritos do Banco Central colocados à disposição do Ministério Público.

Mesmo que a nota técnica tenha sido elaborada por assessores que não pertencem aos quadros do Banco Central, Romeu Tuma opinou que isto não a desqualifica. Ele antecipou que as informações registradas no documento serão analisadas por especialistas do Banco Central e do Tribunal de Contas da União (TCU). "Vamos comparar a nota técnica com outros documentos que expliquem a movimentação financeira registrada", afirmou.

15/08/2001

Agência Senado


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