Romeu Tuma repudia ataques que vem recebendo do deputado Jair Bolsonaro
- Eu nunca respondi um e-mail da forma como ele disse: "os chefes militares estão satisfeitos com a MP, então não há o que reclamar". Não é verdade. Essas informações são distorcidas e não correspondem à realidade - afirmou o senador.
Tuma disse rejeitar, "com toda a veemência", as palavras que o deputado tem usado para manchar a sua imagem e fez um apelo aos militares da reserva para que o procurem a fim de conversarem sobre a medida provisória.
O senador disse que "há uma dose de injustiça" nas medidas que estão sendo tomadas em relação aos militares, mas observou que isto pode ser corrigido. Ele informou que a MP já conta com mil emendas, lembrando, no entanto, que qualquer emenda de iniciativa de parlamentar não pode criar ou aumentar despesas, o que teria de ser negociado com a área econômica do governo, tarefa já assumida por Tuma.
Em aparte, os senadores Bernardo Cabral (PFL-AM), Ney Suassuna (PMDB-PB), Romero Jucá (PSDB-RR), Lindberg Cury (PMDB-DF), Mozarildo Cavalcanti (PPFL-RR) e Lúcio Alcântara (PSDB-CE) solidarizaram-se com Romeu Tuma e repudiaram as agressões que sofreu da parte do deputado Jair Bolsonaro.
16/08/2001
Agência Senado
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